
Quando o acúmulo de objetos torna-se um problema nos lares de idosos
À medida que nossa sociedade envelhece, é comum vermos os idosos se apegando a objetos e recordações de um passado querido. No entanto, o que pode começar como um simples apego emocional pode, em alguns casos, evoluir para um comportamento de acúmulo que impacta negativamente a qualidade de vida desses indivíduos.
Recentemente, atendi uma paciente chamada Dona E. Ela é uma senhora de 78 anos, viúva e mãe de dois filhos que se mudaram para cidades diferentes. Ao longo dos anos, Dona E começou a acumular objetos de todas as naturezas: móveis antigos, papéis, roupas que não usa mais e uma infinidade de pequenos itens que, para muitos, pareceriam apenas lixo. Seus filhos, preocupados com sua segurança e qualidade de vida, começaram a notar que a casa dela estava se tornando um verdadeiro labirinto, dificultando a locomoção e aumentando o risco de quedas.
A negação do envelhecimento pode estar por trás desse comportamento. Muitas vezes, os idosos não reconhecem que precisam de ajuda e podem se sentir inseguros ou ansiosos quanto a perder a conexão com seu passado. Isso é compreensível, pois os objetos muitas vezes representam memórias e experiências valiosas, mas quando os laços se transformam em um acúmulo excessivo, a situação pode se tornar prejudicial.
É importante, portanto, abordar esse tema com sensibilidade. Os filhos de Dona E tentaram conversar com ela, mas encontraram resistência. Em situações como essa, a comunicação aberta e empática é fundamental. Procure entender as razões por trás do apego de seu ente querido; muitas vezes, a disposição para ouvir e validar suas emoções pode abrir portas para uma conversa mais produtiva.
Uma alternativa é ajudá-los a organizar os itens de forma sistemática. Criar um dia da semana para revisar juntos os objetos e perguntar qual a importância de cada item pode ser uma oportunidade de manter as lembranças, ao mesmo tempo que se busca a redução do acúmulo. Tentar encorajar a doação de objetos que não têm mais um uso prático pode ser uma maneira de reintegrar o idoso à sociedade, promovendo um sentido de propósito.
Se você está enfrentando um problema semelhante com um ente querido, saiba que não está sozinho. A geriatria está aqui para apoiar não apenas os idosos, mas também suas famílias durante essas transições difíceis. Não hesite em entrar em contato para agendar uma consulta e discutir suas preocupações. Pode ser o primeiro passo em direção a um ambiente mais seguro e saudável para aqueles que amamos.
Espero que este conteúdo tenha sido útil para você. Se você ou um ente querido está enfrentando desafios relacionados à saúde, lembre-se de que você não está sozinho. Estou aqui para ajudar! Não hesite em entrar em contato comigo para agendar uma consulta e discutir suas preocupações.
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