
Entendendo e Lidando com Comportamentos Repetitivos em Pais com Demência
O Desafio dos Comportamentos Repetitivos
À medida que envelhecemos, a saúde mental se torna uma preocupação crescente. Entre os diversos desafios que podem surgir no contexto das doenças neurodegenerativas, como a demência, estão os comportamentos repetitivos e agressivos. É comum para muitos cuidadores se depararem com situações desafiadoras, que podem deixar tanto os pacientes quanto os cuidadores frustrados e angustiados.
O Caso de Dona Maria
Vamos ilustrar essa situação com o caso de Dona Maria, uma idosa de 78 anos diagnosticada com demência em estágio moderado. Seus filhos notaram que, em algumas ocasiões, ela se tornava inquieta, fazendo as mesmas perguntas repetidamente e valendo-se de um tom de voz elevado. Além disso, em algumas interações, ela chegou a demonstrar agressividade, criticando quem se aproximava e, por vezes, até empurrando os filhos que tentavam ajudar.
Por que isso acontece?
Os comportamentos repetitivos e agressivos em pessoas com demência, como no caso de Dona Maria, são frequentemente desencadeados por fatores como confusão, frustração com a própria condição ou até mesmo dor física não identificada. É importante entender que esses comportamentos não são intencionais; eles são uma forma de expressar algo que o paciente não consegue comunicar de outra forma.
Estratégias para Lidar com a Situação
Como filhos ou cuidadores, é necessário ter empatia e paciência. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar:
- Mantenha a calma: Responder à agressividade com calma pode ajudar a desescalar a situação. Use um tom de voz suave e respostas tranquilizadoras.
- Identifique os gatilhos: Preste atenção em eventos que desencadeiam os comportamentos repetitivos. Uma mudança na rotina, por exemplo, pode ser um fator estressante para a pessoa com demência.
- Ofereça distrações: Redirecionar a atenção de Dona Maria para uma atividade que ela goste, como ouvir música ou olhar fotos antigas, pode ajudar a acalmá-la.
- Comunique-se claramente: Utilize frases curtas e diretas ao conversar, e esteja disposto a repetir informações com paciência.
- Busque ajuda profissional: Um médico geriatra ou um especialista em saúde mental pode fornecer suporte adicional, ajudando a gerenciar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida tanto do paciente quanto dos cuidadores.
Um Apelo à Paciência e Compreensão
O caminho não é fácil, e é normal se sentir esgotado ou frustrado. Ter um familiar com demência pode transformar o cotidiano em um desafio constante, mas lembrar do amor e da história de vida compartilhada pode trazer conforto. É importante cuidar de si mesmo durante essa jornada. Não hesite em buscar suporte profissional e emocional.
Se você está enfrentando desafios semelhantes ou precisa de orientação especializada para lidar com a saúde do seu ente querido, entre em contato conosco. Estamos aqui para ajudar a encontrar as melhores soluções para você e sua família.
Espero que este conteúdo tenha sido útil para você. Se você ou um ente querido está enfrentando desafios relacionados à saúde, lembre-se de que você não está sozinho. Estou aqui para ajudar! Não hesite em entrar em contato comigo para agendar uma consulta e discutir suas preocupações.
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