A demência é uma condição que pode ser particularmente difícil de aceitar, tanto para os pacientes quanto para suas famílias. Frequentemente, as pessoas idosas, especialmente os nossos pais, se sentem desafiadas a encarar um diagnóstico que pode mudar radicalmente suas vidas. Porém, a negação do diagnóstico é um fenômeno comum e compreensível.

Recentemente, cuidei de uma paciente chamada Sra. Maria, uma senhora de 75 anos que começou a apresentar dificuldades em lembrar de compromissos e organizou seus documentos de maneira confusa. A filha dela, Ana, percebeu que algo estava errado quando a mãe começou a perder cartas importantes e esquecer reuniões familiares. Ao final das consultas, foi sugerido o diagnóstico de demência leve, que poderia ser tratado com intervenções e suporte. Entretanto, a Sra. Maria resistiu à ideia de que sua memória falhava. Para ela, aceitar esse diagnóstico significava abrir mão de sua independência e identidade.

Muitos idosos veem a demência como um estigma e, por isso, a resistência a aceitá-la pode intensificar o problema. A recusa em admitir a necessidade de ajuda leva, muitas vezes, à desorganização em documentos importantes, como contas, testamentos e até mesmo informações sobre cuidados médicos, que se tornam complicados sem um sistema de gerenciamento adequado.

Como lidar com essa situação? A empatia é o primeiro passo. É crucial abordar a conversa sobre demência com sensibilidade. Conversar abertamente e ouvir as preocupações do idoso pode ajudar a diminuir o medo. Em muitos casos, realizar uma reunião familiar pode ser benéfico, envolvendo todos em um diálogo estruturado onde cada um tem a chance de expressar seus sentimentos e preocupações.

Além disso, sugerir estratégias de organização pode ser uma forma útil de amenizar a resistência. Por exemplo, criar um sistema de arquivamento simples para documentos importantes ou usar lembretes visuais em casa pode ajudar a gerenciar a desorganização sem que o idoso se sinta ameaçado ou incapaz.

Se você está enfrentando uma situação semelhante com seus pais, saiba que não está sozinho. A resistência em aceitar a demência é uma parte compreensível do processo. Lidar com essas emoções pode ser desafiador, mas é importante lembrar que buscar ajuda e apoio, tanto para você quanto para seu familiar, pode fazer toda a diferença.

Estamos aqui para ajudar. Se você tem preocupações sobre a saúde cognitiva de um ente querido e precisa de orientação, não hesite em entrar em contato. Estamos prontos para agendar uma consulta e discutir suas preocupações de forma acolhedora e profissional.

Espero que este conteúdo tenha sido útil para você. Se você ou um ente querido está enfrentando desafios relacionados à saúde, lembre-se de que você não está sozinho. Estou aqui para ajudar! Não hesite em entrar em contato comigo para agendar uma consulta e discutir suas preocupações.

Geriatra em Taubaté, Geriatra em Pindamonhangaba, Geriatra em Tremembé, Geriatra em Caçapava, Geriatra em São José dos Campos, Geriatra em Campos do Jordão, Geriatra em Aparecida, Geriatra em Guaratinguetá, Geriatra em Lorena, Geriatra em Cunha, Geriatra em Redenção da Serra, Médico especialista em idosos, Cuidados geriátricos, Saúde do idoso, Geriatria, Tratamento para idosos, Cuidados com a terceira idade